domingo, 7 de outubro de 2012

Cadê?

Cadê o desejo de fuder, o desejo de conquistar, o desejo de ter, o desejo, cadê? Cadê a inspiração, a suspiração, a contaminação? Mais uma vez a desesperança é a tônica. Um campo estéril, de quilômetros, quilômetros e quilômetros se estende. Não. Não há horizonte, só campo. Os vírus, as bactérias, povoam. As dores expandem, dilatam. O contato com as pessoas destrói. Suas felicidades alheias são suficientes para elas. Há um ser indiferente aqui. Dormir, comer, não cabe. Só o suficientemente necessário. E o vômito. A descarga. A fraqueza. A falta. Last night I dreamt that you loved me. Who are you?

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