segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

beijo, logo existo...

o lema de ontem foi: elogiou tem que beijar!
o de hoje continuará:
beijos...

domingo, 30 de dezembro de 2007

em trinta de dois mil e sete

esses dias foi babado.
"quem somos nós?", "the secret", "matrix", "farinelli"...
tô quase desconfiando que necessito me reprogramar novamente.
a forma como to fazendo nao ta funcionando.
preciso de news, newspaper and new happy year!
tudo isso me agrada.
a tetas com tetas foi ótima.
tirando meu ultrapassado limite alcoolico, that´s ok!
ultrapassado limite. gosto disso.
porcentagem no conteúdo? 5%.
limite.
hj tem festa, beneficente, pra ver se eu me sinto mais madre. e termino meu ano com a sensação renovada. sabia, depois de alguns anos de vida as coisas são apenas comemorativas. e que bom que seja assim. it´s cool!
ultra-passo-mais-limites?
depende da dependencia.
gostei mais ainda:
ultrapassar limites depende da dependencia.
minha versão para as mensagens dos filmes que assisto esses dias.
irei.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

aproveita que vc nao tá na minha frente...

aproveitei e fiz um chá.

curte chás?

aqui nao falta..

os mais variados...

vc vai a praia hj?

nao curto.

sou muito branco.

e o sol me castiga.

além do mais nao consigo achar mais graça em praia..

a nao ser praia com pouco movimento ou acampamentos...

eu ficarei em casa.

nao tenho problemas com o corpo.

mas estranho algumas mudanças.

que fazem parte do proprio processo do corpo.

como assim?

como ficar sentado lendo e escrevendo.

e comendo e dormindo.

eu tinha entre 50 e 52 kg na adolescencia, depois 55 e 58 depois dos 20 e agora to com 66 aos 29 anos.

trabalho com o corpo, entao é dificil ficar "gordo"

me interessa ser alongado, ter a coluna bacana, nao tomar remedios alopáticos, nem ter uma alimentacao que mata.

e ter uma cabeça sem culpa.

o resto é processo.

nunca e em tempo algum.

nao to curtindo esse lance de conhecer um monte de gente pela net...

acho que vou sair dos sites

e ficar só com quem já to tc.

povo quer ver pica e bunda...

e depois cair fora....

masturbacao mental du caralho

eu nao ligo.

um cara me pediu eu disse: nunca ligo a cam no primeiro contato.

eu nao. digo mesmo.

nao devo.

quem conseguir ir além, terá no minimo a minha atencao.

o outro ali tava doido, me oferecendo propostas de gozos no céu...

eu nem acredito em céu....

aí eu penso: é mermo??????

é.

total...

nao

nem tomei café.

bom.

o que é ser afeminado p vc?

entao sou.

BA

bah-ia,
bah-ia;
bah-ia:
ia...
bah.
desisti!

sem título 2

meus olhos, secos de lágrimas,

inventam novos discursos.

desses, conheço-os: muitos de sempre;

mentiras, verdades, misturados.

enganando o que se é.

às vezes, nada acontece.

é só o que se quer ver.

entender talvez não seja uma boa opção.

algumas outras isolar-se é o que há.

nada além de um ir pra dentro

num dentro que não tem fundo.

fica-se viajando, tentando ver paredes,

corações, olhos, sintonias, e nada.

também tenta-se ver mãos, sons, cabeças,

corpos, desejos, e, de nada, novo.

uma semi-loucura, que gela muito,

extremidades.

aquele conhecido desejo dos tempos umbrais:

sumir.

o erro aparece como a máscara que desagrega.

de mim aos outros. de mim a mim.

o corpo fractal, que se despedaça e vai se deixando pelos cantos,

deixando rastros.

o corpo fractal, que se repete como antigamente, mas de forma diferente.

algumas coisas, dizem, que se aprendem.

mesmos essas coisas eu questiono:

como saber aonde começa uma coisa?

e como saber aonde essa coisa terminou?

a música, ela sim, primavera que bate dentro,

transporta-me para fora.

como ser essa coisa que sei que sou?

e como ser essa coisa que sei que não sou?

uma metade, duas metades.

mas continua sendo...

pedra arrebatada num dia chamado quatro do um do dois mil e sete.

sem título

só há uma coisa: trocar.
troco, troco e troco.
só te dou o que me dás.
da última, foram trocadilhos.
o que mais há de dar-te?
arte?

chá de mulungu 2

Estou tomando o levedo, mas não todos os dias. O gergelim realmente é um escândalo! Me dei super bem. Sobre a dermatite no rosto, melhorou muito. As vezes aparece mas é rapidamente e bem fraca. Antes de vc passar a pomada pro rosto, eu já tinha comprado uma, que é feita na farmácia de manipulação: hidratante facial fps 15 (para o dia) e creme nutritivo com drieline (ao dormir). Só uso o do dia mesmo. O da noite ainda não usei. Então, quando acabar esse, mando fazer o que vc recomendou, ok?Comprei o giamebil mas na bula indica, para um tratamento completo, dois vidros, ou seja, 120ml durante 3 dias. O que vc me recomenda? Compro outro frasco ou tomo só um? Em relação à bebida, quase não estou bebendo. Desses últimos tempos bebi só uma vez. Mas fumar, continuo fumando com tudo. Iniciei um curso de inglês que é muita conversação e ta sendo ótimo! Olha, ainda não to escrevendo e fazendo minha dissertação como gostaria. Todo dia olho pra isso, quase durante o dia todo. E fico nisso... Essa semana teve uma noite que só tive aqueles sonhos péssimos. Eles não me dão medo, nem nada disso. Depois tive uma dor de cabeça durante o dia todo no lado esquerdo. Foi ruim pq ela ficava fraca, depois forte e foi assim o dia todo. A minha famosa dor de cabeça do lado direito (um pouco anterior e superior à têmpora) ta sempre presente. Quero perguntar à ti se devo fazer um raio-x na cabeça pra ver se tem algo... tenho ela desde que cheguei aqui em salvador. As vezes sumia, mas por pouco tempo. Sei que fumar agrava um pouco essa dor. Quando eu tomo a homeopatia, sinto como se o líquido, na mesma hora que tomo, invadisse toda a minha cabeça e fosse direto conversar com essa dor... Em relação aos gases, diminuíram muitíssimo, quase totais. Só quando como feijão que tenho um pouco a mais, que é o normal mesmo dessa alimentação. Fui na dentista aqui revisar os dentes. Tinha uma pequena cárie inicial em um dente. Fizemos ela e trocamos duas obturações (as mais antigas) e ela substituiu por resina, em vez daquele babado prata. No primeiro dia um dos dentes ficou doendo. Depois melhorou. Mas eu sinto que ele continua sensível. As vezes dói um pouco. E vou lá novamente ver o que ta acontecendo. As vezes me sinto muito cansado durante o dia. Geralmente continuo dormindo tarde, acordando cedo e dormindo à tarde. Quando passo o dia fazendo coisas na rua, fico muito cansado. Acho que pode ser normal, uma fase. mas vou tentar voltar pro ritmo de dormir cedo, acordar mais cedo ainda. Te informo das coisas, caso haja alguma novidade.

lembro?

amor de escamas e dedos

de serpentes laboriosas

passei muitas fases perguntando

a mesma coisa: vou?

pele de tecidos e toques

de coelhos harmoniosos

pensei em algumas velhas

questões de sempre: sou?

respiração sentida de sentidos

transtornos amorosos

parei vezes e meses tentando

saber a escolha: vôo?

paixão transcendida de fortes

cachorros de pêlos mágicos

pulsei primaveris épocas

escutando ecos: ressôo?

trago intenso gofos

de necessidades mal desejadas

esqueci horas vividas

de sexos superficiais: nojo?

abismo o gozo de leituras

de gaivotas transparentes

onde em dias de sol

recitava ao vento: amo?

olhos pela alma e cabelos

de chaves tortas e trotas

tantrei dicionários em mim

a revelar noites: urjo?

sensível aos sons do norte

ela de esqueletos profundos

prosopopéia-me a regenerar

órgãos todos: vivo?

coxas de pés e costas

animais amantes e sades

abro a porta e fecho

a antiga fechadura: vejo?

beijos fontes e talvez dores

castores de casas e troncos

quase enxergo o que

se mostrava escondida: dura?

espasmos infantes de computadores

de lagartos de arquipélagos

dentro de si larva suave

e o andar dormente: teme?

bate um tim bum tim bum

que me leva a escrever formas

e quando anseio poder

fico no instante: tento?

pedra após algumas chegadas em Salvador... algo final de 2005

pós-compras

Não gosto da vida sem aventuras.

Desejo muito que os dias passem, passem...

ainda são 19:39h. ainda falta muito para eu pegar no sono e dormir e amanhecer amanhã outro dia.

Não gosto disso. Tenho horrores de coisas para fazer...

Essas festas de final de ano são um porre mesmo.

Talvez pq eu não goste tanto da minha família a ponto de desejar estar com eles reunidos numa festa.

Eu piro quando bebo. Eles não acreditariam...

Acreditam sim. Já viram demais. O pouco pra eles foi suficiente.

Que seja assim: mínimo pra poucos mas com grandes metáforas e metamorfoses.

Eu sou do máximo e das máximas.

Me mostra. Quero ver.

Deixa de me olhar assim, quando eu passo.

Vira, vira, virou!

Ta rolando...

Cheguei em casa, uma casa de um cara solteiro pré-diarista: bagunçada.

Deixei as sacolas com as compras sobre a pia.

Não posso esquecer que há queijos e lactobacilos vivos aguardando sua mudança de refrigerador.

O passeio foi bom, mas quero passear de novo: comprar cerveja e cigarro: um de cada me satisfaz.

Me faz dormir melhor, apagar, cansado do tédio, da solidão e do calor...

Esqueço de tomar banho.

Preciso sair daqui da frente, parar de escrever.

Mas se paro, minha cabeça fica cheia de estórias, causos e coisas pra contar.

Sempre quer escrever.

Umas vezes perguntei: DDA?

Sim, subtipo performático.

...

26.12.07 - pedra básica pós-compras.

loção cremosa

Calendula officinalis TM 2%

Óleo de Prímula 1%

Óleo de abacate 1%

Vitamina A 1%

Vitamina E 0,5%

Alfa-bisabolol 0,5%

Óxido de zinco 4%

Loção cremosa base com FPS 15 - 150ml

chá de mulungu

Estou chegando aos 64 kg. Voltei a fumar muitos cigarros diariamente, tanto que esses dias estou com uma dor no pulmão, quando inspiro. Quero parar de fumar mas agora sinto muita dificuldade de parar e por isso nem tento. Mas consegui diminuir um pouco e fumar um cigarro mais fraco. Tive algumas gripes meio fortes que me tratei com alopáticos (anti-inflamatórios, anti-gripais, chás de vick, expectorante e anti-tosse). Fiquei algum tempo com uma tosse muito chata. Tudo isso sintomas das gripes coletivas em Salvador. As caspas estavam me atacando e estou tratando com xampu anti-caspa. Estou com azia. Tomei duas caixas de polivitamínicos pois esse semestre foi muito puxado e estava muito cansado. Meu sono passou por turbulências. Acordava muito a noite e, quando dormia, não conseguia descansar. Estou tomando chá de mulungu, natural, que é sedativo, pra insônia crônica, alcoolismo e asma. Voltei a beber nos finais de semana quando saio à noite. E, quando bebia, só parava quando vomitava. Fiquei muitíssimo preocupado com isso, pois senti a dependência química voltando e eu sem controle. Estou mais estabilizado pois estou de férias e estou de olho na bebida. Fora isso, o que mais me preocupa é a concentração e a organização para estudar e escrever a dissertação. Esse é o foco mais importante para mim agora. Pretendo alcançar minha independência financeira o mais rápido possível, após a conclusão do mestrado. Durante certo período tive sonhos muito fortes. Muitos deles eram ruins (como por exemplo, minha mãe morrendo nos meus braços, prédios caindo, eu em hospícios com pessoas cheia de feridas, acidentes de carro com mortos, etc). E tive sonhos, após essa fase, maravilhosos. Aqui é muito comum termos vermes e, às vezes, tomo o anti-helmíntico Albendazol. Ainda mais depois que expulsei uma lombriga nas fezes. Minha alimentação está boa. Arroz integral, feijão, farofa de frutas, sopas, muitos chás, freqüentemente tomo chimarrão, pão integral, queijo, requeijão, poucas frutas, muitos sucos, macarrão, bolos, acarajé, nissin miojo, as vezes pizzas e refrigerantes.Meus pais estiveram aqui um dia desses e foi muito gostoso nosso encontro. Tomamos umas cervejas juntos e rimos muito.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007


conversa

Con.versa
(ão)
(1)
()
.


(Como é possível uma conversa consigo mesmo fora da linguagem?)


O que sinto, EU EM MIM?
Quem são essas pessoas que me olham ao redor?
O QUE SENTEM, eu nelas?


(e a construção vai se construindo na possibilidade de pensar como descrever os pensamentos da personagem a partir da desconstrução da linguagem)

(ao mesmo tempo dentro e fora dela, de si e da linguagem)


O que [vem] a mim que não vai [vem] a ti?


(a personagem pergunta frequentemente sobre o outro como se referisse a si mesma)

(a linguagem expressa o conceito de subjetividade como o de subjetivação)


O que podemos fazer agora é dar-nos o melhor.

(ao menos ela sabe se é mulher ou homem)

Em nada me impeço de termos aventuras exóticas com outros limites de pensamentos.

Os que chamam corpos de corpos são os que dizem que ditam as coisas como elas são. Elas já foram. Não são mais e são muito mais. Há as possibilidades de ver mais e menos. O que nos espera de si o outro?


Clamo a isso: pergunta.
Chamo a isso: chama.
Visão como ama.
Enquanto vamos sou andando.
E beijo-nos, aquilo que é beijo:

aproximação/contato/toque/sabor/carícia:

BEIJO.


(a personagem sente que não existe distinção
entre o que ela pensa e o que ela faz
e o que ela é e o que ela não é)

(ela pensa: será que é isso?)



O “EU” existe?
Em quais momentos, desejos (?),
fronteiras...
como se passa tudo?
Como se dá tudo?
O que “EU” digo-nos é capaz de ter-nos tanta força e tantas
questões?



SOU (bjetivas) = SOU: Objetivas Subjetivas:
subjetivação.
Subjetivos Objetivos.
Sujeito. SU-Jeito. SOU.


(a personagem pensa: sou a. sou sujeita a falar fora de mim, em mim)

Observando-nos saia, tem sido
pênis/cu+buceta+escroto/vagina+ânus+pau=adoro.

(.a.do.rar. 1. render culto a divindade. 2. amar extremosamente. 3. venerar a si mesmo. 4. esta página. 5. amar-se mutuamente ao extremo.)

Ele chegou, para dentro de mim.
Despertou todo ao amor. Salivou-nos.
Parei e saí do ar. Para a terra.
Fui ouvir Smiths como se ouve cítara:
hipnotizei.


(mais uma vez a personagem se enxerga hipnotizada, em transe)

HOJE EU ACORDEI.
Mas mais de dois dias.
Perguntei:


(a personagem foi ouvir passive agressive)

Nada.
Buana, Havana, buenos sueños.
Não deixemos que nada interfira.
Deixa o rock tocar: ele pára. Diz que sim. Vira. Se volta.
Distorce as guitarras. Nos amamos nós.


(para isso serve a língua portuguesa com totais pitadas de pimenta, sal, cravo, Brasil)


Saio de si. Saímos de ti, vivemos in nosotros.
Esta subalteridade, subatividade, subatomicidade, subcomicidade, subbrasilidade, suburbano, subsexualidade, subway, subbanalidade, submatriarcalidade, subsobre, subsob, subsolo, subdesenvolvido


(surpreendido)


, subafeto, subalterno, subelimino, submisso, submundo, subversão, subanal; sub.

(cutâneo)

Ele olha pára mim. Nos não entende: pergunta: o que leio.

De novo não senti o que nos escreve. Novamente senti negando o que me inscreve:
algo como:
negação. Não.
É a palavra que nega.
Recusa-nos de exprimir com tantas certezas.
Não: revela rastros mais rastros do talvez: binário andrógino:
terceiro.


(sentiu, a personagem, se é que ela sente como sua sensação – e não apenas sujeição – algo que possui as possibilidades de converter o paradoxo em antagônico)

Anti/corpo.

(outra que seja intimamente relacionada a esta)

Anti/outro.

(outro intimamente relacionado)

Ela mesma.
Esperma-nos abençoada.
Espera-me avançada.
Anti/nada: nos ares tudo.
E respiro-nos profundo: sem conhecer.



(a personagem se apreende sem querer: declina-se ao fugaz e ao presente e ao instante e ao momento e ao)

beijo

Beijo, beijo, beijo, beijo...
Até o meu beijo virar
queixo.
Até minha pele esquecer o desejo.
Até minha mandíbula doer
e esquecer que já beijo
a tantas...
Tantras desejos, e beijos.
Bocas que fumam,
imperfeitas. Magrezas.
Grossos lábios de desejos,
polpas macias recheadas,
Sem medo.
Beijo, beijo, beijo, beijo, beijo...
Suores e amores, desejos.
Braços longos, sem pêlos.
Nevoeiros... ao olhar: desejo.
Bocas carnudas e estupefatas.
Voz misturada de gay, mulher, travesti. Sou assim.
Perfeita.
Indo em comboio, todos.
Ao lado do seu pé, o meu pé.
E isso, mais um desejo.
Desejo de pé e de beijo.
De fome. De sugar e de mamar. De chupar.
De desejar. De direcionar o meu olhar.
Beijo. Desejo. Desejo, mostra-me o selo.
Abre a boca, pomposa, e
enfia a sua língua, gostosa, no meu céu.
Lambe até doer, meus lábios.
Me beija. Pedido/futuro.
Agora: entrego.
Tudo que for seu, te dou.
Tudo que for meu, desejo.
Desejo e recebo.
Beijo.

ontem transei com uma barata

ontem transei com uma barata
ontem transei com uma barata
bicho
inseto
quer saber?
ok
tava na minha cama...
só de camisa
tudo escuro p ir dormir
ia iniciar a minha sagrada masturbação noturna...
para evitar a minha polução noturna
e sinto algo percorrer minhas pernas, internamente...
até chegar quase nos meus ovos
passo a mão
penso: será uma aranha?
e, se for venenosa?
deixo p lá...
me masturbo...
com quem eu quero...
gozo...
e to todo cheio de esperma...
descanso... descanso...
e sinto novamente aquilo percorrer minhas pernas...
me levanto.
acendo a luz.
e lá está ela... ou ele...
sexo indefinido.
ela se esconde no meu sobretudo
que ganhei para as noites frias da rússia
sacudo... e la sai.
espirro nela baygon...
mais baygon...
muito baygon...
prendo ela.
até ela quase morrer.
a jogo na privada.
jogo água sanitária.
fecho a tampa.
e começo a sentir minhas pernas coçarem...
fui tomar banho.
tomei dois em um banho
para me limpar daquela mórbida lembrança
fim
(por enquanto)

já é.

Hoje já é?
25 dez, natal. Queimo tudo que faço. Minha cozinha não ta bem.
Os vizinhos gritam tanto no outro lado... comemoram suas reuniões familiares. E eu no pc escrevendo meu trabalho. Esse não.
Esse é agenda. Agenda como lugares. Como cotidiano. Como coisas a fazer. Como coisas feitas. Como intérprete de mim. Como teatro. Como ficção. Como não ficção. Como sigur rós gritando no meu quarto. Como cheiro de inhame queimado pela casa toda, em vez de peru de natal reaproveitado da noite anterior e de frutas cristalizadas pelo chão e uns grudes, marcas de vinho pela madeira com aquelas formiguinhas ao lado, bebendo o que vc não quis. Elas fazem um círculo bonitinho, até. Mas esse desejo de transformar bichos em gente... a famosa separação binária, continua a atuar: instinto/razão?
Gostaria de festas e encontros fora das razões.
Peru de natal não me satisfaz. Não gosto que os matem. Nunca gostei. Mas hoje escolho. Frutas cristalizadas muito menos. Muito açúcar. Muito açúcar tb não me satisfaz. E não sou insatisfeito. Prefiro as exigências do que as conveniências.
Quer mais?
Loja de conveniência 24 horas no posto ao lado da sua casa (tenho esse privilégio).
Amo me presentear com privilégios.
Esse aqui é uma tentativa. Vamos começar de trás p frente?
Vamos começar de trás p frente? Esse aqui é uma tentativa.
Amo me presentear com privilégios.
Loja de conveniência 24 horas no posto ao lado da sua casa (tenho esse privilégio).
Quer mais?
Prefiro as exigências do que as conveniências. E não sou insatisfeito. Muito açúcar tb não me satisfaz. Muito açúcar. Frutas cristalizadas muito menos. Mas hoje escolho. Nunca gostei. Não gosto que os matem. Peru de natal não me satisfaz.
Gostaria de festas e encontros fora das razões.
a famosa separação binária, continua a atuar: instinto/razão?
Mas esse desejo de transformar bichos em gente... Elas fazem um círculo bonitinho, até. Como cheiro de inhame queimado pela casa toda, em vez de peru de natal reaproveitado da noite anterior e de frutas cristalizadas pelo chão e uns grudes, marcas de vinho pela madeira com aquelas formiguinhas ao lado, bebendo o que vc não quis. Como sigur rós gritando no meu quarto. Como não ficção. Como ficção. Como teatro. Como intérprete de mim. Como coisas feitas. Como coisas a fazer. Como cotidiano. Agenda como lugares. Esse é agenda.
Esse não. E eu no pc escrevendo meu trabalho. comemoram suas reuniões familiares. Os vizinhos gritam tanto no outro lado... Minha cozinha não ta bem. Queimo tudo que faço. 25 dez, natal.
Hoje já é?

liclarah

Não posso ler literatura, poesia, autobiografia ou qualquer coisa que seja falar sobre si, mesmo que seja falando sobre outros e outras.
Não quero e não posso mais (há muito tempo) não falar do feminino no que eu escrevo.
Na língua inglesa usamos o THE. Blz. Rola tudo aí dentro desse the.
Mas na portuguesa/brasileira é o O ou A... ou seja, é UÓ!!!
E uó não é legal. Uó é uó mesmo.
Uó do borogodó é pior ainda... mas algo pode ser pior do que falar do O como se desse conta do A tb???????????????????????????????????????????????
??????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? preciso de muitas... para entender... para pensar... parar

Não posso ler, me sinto como a pessoa, me sinto querer escrever.. (ia escrever “querendo” mas evito usar gerúndios...) e aí acredito em várias coisas: que meu sôfrego suspiro de morte pode ser algo bacana de ler-se. Que minha dependência seja algo só minha e fora de mim não exista nada nem ninguém tão dependente quanto eu... doce miséria enganosa... ilusões que acredito e que me fazem rir mmuuuuuito... quase não, TODOS OS DIAS!!!!!!!

É assim que é.
Quer mais?
Compra numa loja 24 horas...
Vc acha.
-
Vc sabe, hj é 12:33h de uma dia 24 para um dia 25 de dezembro: natal baby.
Comi pão, tomei vinho: corpo e sangue!
Quer mais?
Me manda um michê escândalo que faço ele a noite toda e comemoro o nascimento do dito cristo com a tentativa de engravidamento em mim e no outro.
Baby, do cu não nasce crianças...

Hahahahhahhaahahahahahaaaahahhahahhahaahhahhaaahahhaahahahahahhahaah

...
Quem disse??
Esqueceu da tec-no-logia?
Ela abala, e vai abalar ainda mais... viva e verás!
Eu chego lá!